4 problemas comuns da amamentação: como resolvê-los
Updated on Março 2, 2023
Created on Fevereiro 11, 2019
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Updated on Março 2, 2023
Created on Fevereiro 11, 2019
A insistência tem um propósito: amamentar vai além de alimentar o bebê. É um processo que estreita os laços de ternura e amor entre mãe e filho. Além disso, o leite materno é essencial para o desenvolvimento do pequeno, já que possui todos os nutrientes para suprir as necessidades do bebê nos primeiros seis meses de vida. Depois deste período, a amamentação pode ser complementada com outros alimentos saudáveis.
A recomendação do Ministério da Saúde é que a mãe amamente o bebê até os dois anos de idade. Por isso, é preciso superar as dificuldades e encarar a amamentação como um processo natural que só traz benefícios para as crianças.
1 – Cuidados na gestação
Os cuidados com os seios para alimentar o bebê começa ainda na gravidez, com o banho de sol diário, uso de bucha vegetal nos mamilos durante o banho e deixar de lado loções hidratantes no bico das mamas. Pode parecer estranho, mas essas precauções permitem que os mamilos fiquem ásperos e mais resistentes para a amamentação.
Com o aumento no volume dos seios durante a gestação, eles também ficam mais propensos ao surgimento de estrias. Para prevenir, as futuras mães precisam utilizar cremes específicos para impedir a formação dessas cicatrizes, usando – apenas nos seios e não nos mamilos – produtos que tragam segurança para a mãe e também para o bebê. Itens livres de ingredientes questionáveis e que sejam compatíveis com a amamentação.
2 – Leite empedrado
A quantidade de leite produzida pela mãe assim que o bebê nasce é superior ao que o pequeno consome. E isso pode causar empedramento do leite dentro das mamas, surgindo nódulos doloridos nos seios e até nas axilas. Em alguns casos, o excesso é tão grande que causa uma inflamação nas mamas, chamada mastite.
Para evitar o problema, a mãe deve retirar o excesso de leite: seja durante o banho, com água quente e fazendo massagens circulares para desfazer estes nódulos ou ainda extraindo com o uso de bombinhas elétricas ou manuais.
3 – Mamilos rachados
Este talvez seja o maior problema das mulheres que amamentam: por causa da pega errada do bebê, os mamilos ficam doloridos e com fissuras. Quanto mais o bebê suga, os bicos dos seios ficam ainda piores. Em muitos casos, chegam a sangrar. Alguns truques como passar o próprio leite materno no local para ajudar na cicatrização e revezar os seios durante a amamentação ajudam a solucionar esse impasse. Sempre tendo o cuidado de esvaziar cada seio completamente.
Em situações mais graves, pomadas a base de lanolina são utilizadas. Para não sofrer com esse incômodo, as mulheres devem deixar os seios livres, sem sutiã e com roupas bem largas. E a solução mais eficiente para acabar de vez com os mamilos rachados é ensinar o bebê a sugar corretamente a mama. O ideal é que ele não pegue somente o bico, mas abocanhe grande parte da auréola, com a boca em forma de peixinho.
4 – Inchaço das mamas
Conhecido como ingurgitamento mamário, este distúrbio acontece por causa da produção excessiva de leite. Os seios ficam duros, vermelhos e bastante sensíveis. Nestes casos, amamentar se torna uma tarefa bem dolorosa e, se o bebê não esvaziar corretamente a mama, também pode evoluir para uma mastite.
Uma das maneiras de aliviar o inchaço é deixar o bebê mamar sempre que quiser, em um sistema de livre demanda. Além disso, as mães podem fazer compressas regulares e água fria para amenizar as dores. Ordenhar o leite no banho ou com bombinhas tira-leite também alivia essa condição.