#Tipos de pele dos bebês e crianças

Características da pele do bebê

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A pele do bebê tem a mesma estrutura que a de um adulto, mas ainda não adquiriu todas as funcionalidades.

Frágil e imatura, a pele precisa de três anos para se reforçar e desempenhar totalmente o papel de barreira protetora. A sua delicadeza resulta de diversos fatores:

Ao nascer, o pH da pele está próximo do neutro. O pH evolui e apresenta valores mais ácidos na pele de um adulto. Esta diferença torna a pele do bebê mais sensível a infeções e a irritações.

O filme hidrolipídico é mais fino no bebê do que no adulto. Este não protege convenientemente a epiderme da desidratação. A pele do bebê é por isso ainda muito vulnerável face às agressões do mundo que a rodeia.

A camada córnea do bebê é igualmente mais fina. Os corneócitos estão menos coesos, o que aumenta a permeabilidade a agentes exteriores e a infeções.

A derme é três vezes mais fina.

Por fim, relativamente ao peso, a pele é em proporção 3 a 5 vezes maior no bebê do que no adulto. Como consequência, toda a substância que passe ou penetre através da pele estará muito mais concentrada no organismo, o que pode aumentar o risco de toxicidade.

Novas pesquisas, fruto de um programa de estudos desenvolvido pela Mustela, tiveram como resultado outra enorme descoberta sobre a pele do bebê.

A pele do bebê se diferencia da pele do adulto pela sua extraordinária riqueza celular: esta dispõe efetivamente de um capital de células originais que estão no seu máximo ao nascer, mas que é extremamente vulnerável durante os primeiros anos de vida, período de construção da barreira cutânea. Este capital celular frágil e único durante a vida, constitui o capital vida da pele do bebê. Este irá assegurar durante a sua existência o papel de restauração e de manutenção do equilíbrio global da pele. Como tal, é essencial protegê-lo para preservar as qualidades da pele do bebê desde hoje e para o futuro.